Sejam bem vindos em nosso consultório virtual de psicanálise clínica! Aqui, você encontrará um espaço dedicado ao cuidado emocional e à compreensão profunda de si mesmo.
Através da psicanálise, podemos juntos explorar suas experiências e sentimentos, buscando caminhos para a cura e o autoconhecimento. Estamos prontos para te apoiar nesse processo.
UM ESTRANHO EM MIM
Quero levar você, caro leitor (a) à uma compreensão maior sobre as vozes conscientes e as inconsciente. Geralmente, as pessoas consideram todas as vozes como sendo suas.
Todavia, não acontece assim na maioria das vezes. É claro que há aquelas que pertencem a consciência
e são controláveis, e outras que precisam de controle.
Mas, como controlar essas vozes inconscientes? Elas se apresentam em forma de pensamentos, emoções e sentimentos. Na maioria das vezes de forma negativa e dramática, aumentando a situação real ou a fantasia. O problema maior é acreditar nelas, como se viessem do lado consciente. Muitas pessoas se culpam por esses conteúdos mentais, se sentem os piores seres humanos. Como mudar isso?
Primeiro é preciso conscientizar-se dessas vozes, separando-as de si mesmo. É importante
perceber que elas não determinam quem a pessoa é. Em segundo lugar, é preciso aprender que essas vozes inconscientes são de origem infantil e que são obsoletas. São vozes dos pais, tios e tias, alguma autoridade reconhecida pela pessoa, professores e até mesmo veículos
de informação, pois tudo está relacionado com o crédito dado.
Em terceiro lugar é primordial conversar com elas, Perguntar:
Você remonta qual momento do meu passado?
O que você está sentindo?
Diga em voz alta o sentimento, pensamento ou emoção. (lembre-se que elas se alimentam de drama)
Reposta: Entendo que você quer me proteger, por isso sinto esta angústia ou medo. Mas fique tranquilo(a), pois já sou adulto
e vou cuidar de tudo.
Criar o hábito de conversar com este lado é libertador, pois os traumas passados passam a ser reconhecidos e tratados.
Trazê-lo a consciência desfaz o aspecto velado da memória traumática, levando a pessoa a elaborar mais, aceitar e
simbolizar.
Por fim, ter a consciência de que estas vozes impostoras não pertencem a pessoa. Mas das pessoas do seu passado, que a criticaram, julgaram, condenaram, abusaram psicologicamente, negaram afeto ou compreensão.
Assim sendo, a pessoa terá que assumir a imagem de um Velho sábio que conversa com alguém com paciência, compreensão, e segurança, trazendo a criança interior aquilo que não recebeu lá atrás.